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Governo do Estado prestigia Feira da Rapadura em Santa Cruz da Baixa Verde





O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, abriu, neste final de semana, a 16ª Feira da Rapadura em Santa Cruz da Baixa Verde, Sertão do Pajeú. O evento é considerado um dos mais importantes da região, fazendo da cidade a “capital nacional da rapadura”.

Na solenidade oficial de abertura, Ranilson Ramos assinou um convênio de R$ 30 mil de apoio ao evento.



A programação da feira que segue até hoje (23/10), conta com a realização de palestras, e oficinas, além de estandes onde são encontradas rapaduras de diversas formas – grandes, pequenas e batidas.

O Engenho Buenos Aires, que fica no município, produz anualmente a maior rapadura do mundo, que nesta edição da feira chegou a pesar cinco toneladas e foi uma das grandes atrações do evento.

Ranilson Ramos falou sobre a importância da cadeia produtiva da rapadura para o Estado. “A cana responde pelo sustento de 600 famílias que vivem da produção artesanal de rapadura e mel de engenho, e Santa Cruz da Baixa Verde é uma cidade diferenciada, pela empregabilidade da atividade”, disse. O secretário ressaltou, ainda, a vocação histórica que vem se mantendo viva há gerações. “Cabe a nós, gestores, trazer apoio, investimentos e novas tecnologias, para alavancar a receita e promover o desenvolvimento regional”.

O secretário destacou o trabalho relevante que o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) vem desenvolvendo no município, introduzindo no Sertão quatro novas variedades de cana com maior teor de sacarose e, consequentemente, maior rendimento industrial.

As variedades são multiplicadas pela biofábrica do IPA, localizada na Estação Experimental de Itapirema, no município de Goiana. Elas vêm dar fôlego aos engenhos de rapadura, aumentando a rentabilidade do negócio e permitindo a retomada do crescimento de uma das mais tradicionais atividades do Sertão pernambucano. O impacto das 42 mil novas mudas distribuídas inicialmente com os cultivadores de cana elevou a produtividade por hectare de 50 para 100 toneladas. Já na indústria, o incremento foi de 40%.

m visita aos engenhos da região, Ranilson Ramos, disse que a introdução de variedades de cana mais produtivas na região, multiplicadas em laboratório, além de promoverem um ganho substancial na produtividade, permite o plantio de mudas livres de pragas e doenças. “É preciso estimular todas as cadeias produtivas do Estado e a produção de rapadura no Sertão tem merecido uma atenção especial”, disse.

De acordo com o responsável técnico pela biofábrica do IPA, Manoel Urbano, o plantio de mudas de cana multiplicadas in vitro está levando a um maior desenvolvimento, sobretudo, aos agricultores familiares que têm entre 1,5 e 2 hectares plantados. Apenas na área industrial, o Engenho Buenos Aires, por exemplo, emprega 32 pessoas, alcançando um faturamento líquido anual superior a R$ 30 mil.

Postado: 13:45

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