Sorrisos,
apertos de mão, abraços, música de ótimo bom gosto e até lágrimas, de
emoção e alegria, claro, marcaram a festa de confraternização dos
arcoverdenses em Recife. O evento, que está na sua VIII edição,
aconteceu neste sábado, 26/11, no Espaço Aeroclube - Pina e foi
prestigiado por mais de 200 pessoas, dentre conterrâneos e amigos.
A
decoração, de muito bom gosto, adotou o verde, o amarelo e o vermelho,
cores da Bandeira de Arcoverde, e utilizou painéis de fotografias
antigas da cidade e de seus personagens. Todos que entravam no recinto
eram de imediato atraídos pela beleza das imagens que remetiam ao
passado da Terra do Cardeal. Ao final, os presentes disputaram as fotos,
doadas pelo fotógrafo Carlos Torres.
A
música foi comandada por Juninho Saigon que, acompanhado por
contrabaixo, bateria e sanfona, apresentou repertório agradabilíssimo.
Destaque para o músico Orlando, com seu luxuoso acordeão.
A comissão organizadora, formada por
Moraes Filho, Toni Porto, Verônica Brayner, Wilton Brito e Roberta
Moraes, passou a apresentar os doze homenageados, que, em clima de
emoção, receberam placa de homenagem da Confraria dos Arcoverdenses.
Moraes,
que atuou como cerimonialista, leu breve histórico de cada um dos
personagens homenageados e encerrou sua fala, com a voz embargada,
pronunciando as seguintes palavras:
"Amigas
e amigos, a cidade construída pelos sonhos e realidades de homens e
mulheres, aqui representados por Laurita, Hortência, Odete, Izana, José
Pereira, João Vicente, Giselda, Maria das Dores, Maria Anunciada,
Ircília, Francisco Saboya e Maria Torres, é um lugar que muitos de nós
deixamos de morar, mas que nunca deixará de morar em nós. Que o grande
laço verde, invisível, que nos une, seja símbolo da nossa amizade e da
nossa história.
Um brinde."
Com um
repertório mais saudosista, o trio formado por Djair, Ronaldo e João
Cabral retomou a apresentação de palco e acertou em cheio na sequência
musical, arrancando calorosos aplausos do animado público.
Outra
atração muito festejada foi o filho adotivo de Arcoverde, Tonino, que
apresentou repertório mesclado com músicas de sua autoria e de
compositores consagrados como Milton Nacimento e Chico Cézar. O diálogo
do violão de Tonino com a sanfona de Orlando foi um destaque a parte,
enquanto Ulisses Júnior aparece, fazendo o vocal com Tonino.
Uma
participação inesperada foi do violonista Dinho, natural da cidade da
Pedra e estudante do Conservatório Pernambucano de Música. Junto com
Djair, Dinho demonstrou todo o seu vituosismo com apresentação de belos
chorinhos.
Nossos
louvores à Comissão Organizadora e a todos que participaram desse belo
encontro, cujo amálgama é a origem e o amor pela "Porteira do Sertão".
Mais fotos:
Fonte: COCAR
Postado: 10:47